sexta-feira,
30
de

As danças mais populares entre os brasileiros ao longo do tempo

A dança social ou dança de salão é praticada por casais em reuniões sociais, e surgiu na Europa, na época do Renascimento. Pelo menos desde os séculos XV e XVI, tornou-se uma forma de lazer muito apreciada, tanto nos salões dos palácios da nobreza, como entre o povo em geral. É chamada de social por ser praticada por pessoas comuns, em festas de confraternização, propiciando o estreitamento de relações sociais de amizade, de romance, de parentesco e outras, e de salão porque requer salas amplas para os dançarinos fazerem livremente suas evoluções e porque foi através da sua prática nos salões das cortes reais europeias que este tipo de dança foi valorizado e levado para as colônias da América, Ásia e África, sendo divulgado pelo mundo todo e transformando-se num divertimento muito popular entre diversos povos.
                                                            Dança de salão nos séculos XV e XVI


A dança de salão chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores portugueses, ainda no século XVI, e mais tarde, pelos imigrantes de outros países da Europa que para cá vieram. Num país como o Brasil, com tão fortes e diferentes influências culturais, não tardaram a se mesclar contribuições dos povos indígenas e africanos, num processo de inovação e modificação de algumas das danças europeias importadas, bem como de surgimento de novas danças, bem brasileiras. O Rio de Janeiro, na medida em que foi capital do Brasil desde o período colonial até 1960, sempre foi o polo irradiador de cultura, modismos e inovações em geral para o resto do país.

Após a proclamação da República, o gosto pelos bailes continuou forte entre os cariocas, tornando-se cada vez mais populares e frequentes, a ponto do consagrado poeta Olavo Bilac comentar, num artigo de 1906, para a revista Kosmos: "...no Rio de Janeiro, a dança é mais do que um costume e um divertimento; é uma paixão, uma mania, uma febre. Nós somos um povo que vive dançando".


                                                                      Baile do início do século XX

Na passagem do século XIX para o XX, as danças da moda eram a valsa, a polca, a contradança, a mazurca, o xote e a quadrilha, que naquela época era uma dança refinada, apropriada aos salões aristocráticos. O próprio Imperador D. Pedro II foi um grande apreciador das quadrilhas, dançando todas que eram tocadas nos bailes a que comparecia. Só mais tarde, muito modificada, esta dança virou a quadrilha caipira das festas juninas, como a conhecemos hoje.


                                                                     Quadrilha nos séculos XIX e XX

Até a década de 1960, os bailes eram um dos eventos sociais mais importantes e populares para os cariocas de todas as idades e camadas sociais. Nos bailes, as pessoas se divertiam, faziam negócios e novos amigos, muitos namoros começavam, enquanto outros casais faziam as pazes, depois de brigas e desentendimentos. Muitas vezes, até problemas de ordem política e econômica, que afetavam o país, eram discutidos em bailes diplomáticos e outros, aos quais compareciam dirigentes da nação. O aparecimento e o período áureo das discotecas - em que os casais passaram a dançar sem se tocar, de uma forma mais livre e solta e até sem necessidade de parceiro(a) - levaram a dança de salão a cair num semiesquecimento, pelo menos nas grandes cidades, por um período de vinte anos, mais ou menos. Foi a vez das luzes e ritmos das discotecas assumirem um papel de destaque na vida social, substituindo os bailes tradicionais, onde os casais dançavam juntinhos.


                                                   Casal dançando o ritmo da discoteca nos anos 1960

A dança de salão não desapareceu, mas passou a ser vista como uma manifestação fora de moda, praticada por pessoas mais velhas e conservadoras ou por membros de camadas sociais menos favorecidas, no interior do país e nas periferias das grandes metrópoles. Desde meados dos anos '80, porém, a dança de pares enlaçados vem retornando com toda a força, retomando o lugar de destaque que sempre ocupou na vida social urbana. Multiplicam-se seus adeptos e os lugares para dançar a dois, num movimento forte e abrangente, que parece ter vindo para ficar.

Os professores de dança de hoje se organizam em academias e escolas, onde também são realizados bailes para seus alunos poderem praticar. Essas academias estão formando um número cada vez maior de dançarinos. Há concursos e espetáculos, que incentivam os dançarinos a se aprimorarem e que estimulam a profissionalização de muitos deles. Desta maneira, estão surgindo cada vez mais profissionais da dança de salão, vários deles formando companhias de dança para mostrar sua beleza e divulgá-la através de espetáculos cada vez mais sofisticados tecnicamente.


                                                                         Escola de dança atual



O sucesso internacional da lambada, nos anos 80, facilitou o caminho de redescoberta da dança a dois pelos mais jovens, nascidos e criados ao som dos ritmos de discoteca. E voltando a cair no gosto do público jovem, a dança de salão vem passando pelo processo de renovação e expansão a que todos nós estamos testemunhando no momento. 


                                                                 Lambada - sucesso nos anos 1980


Os ritmos dançados nos bailes cariocas, atualmente, são: o samba e o chorinho, bem cariocas; o bolero (e outros ritmos relativamente lentos, que podem ser dançados como o bolero); ritmos mais rápidos, como o rock e outros, que são dançados de uma forma genericamente chamada de "soltinho"; a salsa e o merengue; assim como, em bailes especiais, para seus apreciadores, a lambada e o zouk, bem como o tango, a milonga e a valsa (dançada à maneira dos argentinos).
                                                                                    Bolero

                                                                                  Chorinho

A dança de salão é uma das mais tradicionais e fortes características culturais brasileiras. É uma expressão alegre e espontânea de seu povo, com seus ritmos e formas de dançar próprios, que despertam a atenção e a admiração dos turistas estrangeiros. Seu potencial cultural, educativo e turístico é enorme e, mais uma vez demonstrando sua vocação de metrópole formadora de opinião para o resto do país, o atual jeito carioca de dançar vem sendo rapidamente divulgado entre os outros estados brasileiros, o que não quer dizer que os outros estados não tenham, também, seus ritmos preferidos e suas formas próprias de dançar. A riqueza e a diversidade da dança de salão em território brasileiro é grande e é isto que a torna tão atraente para nós mesmos e para os estrangeiros: o brasileiro é um dançarino nato, extremamente criativo e musical.
O povo brasileiro aprecia vários tipos de dança, e cada região apresenta suas particularidades e preferências

Informações retiradas do site: http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=30
quinta-feira,
29
de

Quer dançar?

Imagens pra inspirar!


Dança do ventre - Tem um ar sensual e as mulheres gostam muito. Ajuda a manter a forma e reforça a autoestima.
 Valsa - Dança que reflete o glamour dos palácios imperiais europeus. Pouco popular, mas de grande beleza. Pra quem não gosta de muitos requebrados.
 Balé: Modalidade de dança que exige treinamento, não dá pra sair dançando de primeira, pois requer leveza e graça nos movimentos. É uma modalidade relativamente popularizada no Brasil, talvez por precisar da disciplina como prerrequisito e as famílias buscarem isso para seus filhos. Homens que praticam balé, infelizmente, são vítimas de forte preconceito social.

 Jongo: Dança que resgata valores culturais e está sendo cada vez mais praticada por pessoas de faixa etária mais jovem, o que garante sua perpetuação por muitos outros anos. Dança de apelo popular que não é muito difícil de dançar.
 Dança de rua: Inicialmente vinda dos guetos, essa modalidade exige muita desenvoltura. Mistura passos marcados, breaks e acrobacias, despertando até inveja nos menos habilidosos.

Escolha o tipo que mais agrada e se joga!

"Dance bem, dance mal, dance sem parar
Dance bem dance até sem saber dançar"
segunda-feira,
26
de

Artigo Relevante da Rosely Sayão


A consciência corporal das crianças

Nossas crianças não sabem andar, correr, cair sem se machucar gravemente, tampouco avaliar riscos
Paulo tem dez anos. Ele gosta de correr, de brincar, de se movimentar. Um dia, ao final da aula, enquanto esperava o pai ir buscá-lo na escola, brincava no pátio com as outras crianças. Decidiu escalar a trave de futebol e, nessa empreitada, caiu. Quebrou o osso de uma perna e teve de se submeter a uma delicada cirurgia em que foram colocados pinos, e passou mais de três meses em cadeira de rodas.
Laura tem oito anos. Um dia sua mãe foi surpreendida por um telefonema da escola, pedindo para que fosse encontrar a filha e uma acompanhante em um hospital. Ela havia caído sozinha, por ter tropeçado enquanto caminhava –não corria– para a sala de aula. Fraturou o cotovelo do braço direito, foi submetida a uma cirurgia e faz fisioterapia até hoje para recuperar os movimentos do braço.
Clara caiu de boca no chão em casa, ao tropeçar no tapete da sala. Partiu os lábios profundamente e teve de levar pontos. Ela tem sete anos.
Nossas crianças não sabem andar, correr, cair sem se machucar gravemente, tampouco avaliar riscos. De zero a 14 anos, as quedas foram responsáveis por mais de 50% das internações de crianças e adolescentes entre 2008 e 2012, segundo dados disponíveis no site criancasegura.org.br. Não é assustador?
Basta observar um agrupamento de crianças –principalmente na hora do recreio, e na entrada e saída da escola, que são excelentes situações para isso– para constatar o quanto as crianças não têm domínio de seu corpo, do espaço físico que usam, e do espaço que o outro ocupa. Ao andar, as crianças trombam umas nas outras, ora porque não olham para onde andam, ora porque não querem se desviar de seu rumo. Ao chegar na escola, carregando suas malas extraordinariamente grandes, não são capazes de calcular que precisam de mais espaço, e não é raro que machuquem outras crianças, e até adultos, com suas malas.
Aliás, os adultos também agem assim: quem usa transporte público ou caminha pelas ruas também leva "mochiladas" e "bolsadas" dos outros transeuntes.
Quando as crianças correm e tropeçam –incidente muito comum na infância– desabam no chão sem ter a menor noção de que poderiam se proteger, pelo menos um pouco, na queda.
Quando querem subir em uma árvore ou em outro local, não conseguem avaliar como fazer isso da maneira menos perigosa, ou desistir caso percebam que o risco é grande.
As crianças não sabem sequer que piso molhado pode ser escorregadio, por isso não tomam cuidado algum quando caminham sobre ele.
Além disso, elas também não sabem adotar a melhor postura corporal quando sentam-se para estudar e escrever, quando jogam, quando se alimentam ou mesmo quando estão descansando.
Nossas crianças, quando se descontrolam e brigam fisicamente, por exemplo, podem machucar gravemente o colega, porque não sabem regular a força que têm.
Diversos educadores físicos têm afirmado que estamos criando uma geração de analfabetos corporais. Os números das internações por quedas podem ser um índice de que nossas crianças não têm consciência corporal. Precisamos, com urgência, em casa e na escola, ensinar nossas crianças a aprender a lidar melhor com seu corpo no espaço que ele ocupa.
Informações tiradas do site:  http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/236270-a-consciencia-corporal-das-criancas.shtml
Esse artigo só contribui ainda mais para o nosso pensamento de que a dança traz enormes benefícios para as crianças e o principal deles é a consciência corporal.
domingo,
25
de

Aconteceu na Cidade das Artes!



Mostra de Dança 2015- Turma da Professora Jaqueline

"Amei realizar esse trabalho! Foi uma apresentação incrível da minha turminha. O EDI Cidade de Lídice participou pela primeira vez da Mostra de Dança, e os meus queridos alunos demonstraram uma alegria enorme!"
sexta-feira,
23
de

A Dança e o Vídeo Game

Entretenimento? Quer perder umas gordurinhas? Vem dançar!

Dançar é um dos passatempos mais prazerosos. Além de te deixar com aquele gingado, a atividade é divertida e ajuda a emagrecer. A melhor parte? Com a tecnologia você não precisa nem sair de casa para aproveitar todos os benefícios: os vídeo games são os aliados perfeitos na hora de enxugar os quilinhos extras com muito samba no pé.

Sensores de movimento - como Kinect, Move e o controle do Wii - contribuíram para a popularização dos videogames, que saíram do quarto das crianças para ocupar lugar de destaque nas salas de estar. 

Além disso, criaram um novo nicho: o dos "jogos saudáveis". Além dos games de esportes, que obviamente incentivam a prática de exercícios físicos, outro filão que vem ganhando adeptos é o de simuladores de dança. O título mais popular do gênero é a franquia Just Dance, da Ubisoft, que já está em sua terceira edição. Segundo relatório anual da Entertainment Software Association, baseado em dados da The NPD Group, o Just Dance 2 foi o sétimo jogo mais vendido nos Estados Unidos em 2010. Juntas, as três edições do título já atingiram a marca de 25 milhões de unidades vendidas.
De olho no mercado de games, que deve faturar 72 bilhões de dólares até 2015, os estúdios têm apostado nos simuladores de dança e fechado acordos milionários com as gravadoras que detêm os direitos autorais de campeões de audiência como Lady Gaga, Rihanna, Black Eyed Peas, Maroon5 e Katy Perry. Com músicas atuais e conteúdo extra disponível para download, os títulos se renovam ano a ano e passam de coadjuvantes a protagonistas nas festas de família.

Segundo o médico Walmir Coutinho, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, estudos recentes sugerem que games do gênero podem de fato auxiliar no emagrecimento. "Esses jogos queimam calorias e podem contribuir para a perda de peso", diz. "Há, é claro, uma variação na intensidade da queima, de acordo com a intensidade e ritmo do exercício. Mas a dança ajuda muito nesse processo." O benefício proveniente da prática de rebolar diante da telinha, contudo, não deve ser comparado ao obtido por atividades como natação ou outras modalidades. "Os jogos eletrônicos contribuem para a manutenção da saúde, mas não substituem a academia", diz o médico.

As coreografias desenvolvidas por dançarinos profissionais exigem força do jogador. Para aguentar o ritmo e ter fôlego para dançar uma música inteira é importante avaliar o que a sequência de movimentos demanda. 

O ortopedista Fabio Ravaglia, presidente do Instituto Ortopedia & Saúde, chama a atenção para alguns cuidados importantes que o usuário deve tomar antes de imitar a Jennifer Lopez em frente à TV. "É preciso fazer alongamento antes e depois de jogar: trata-se de uma atividade aeróbica", diz. 

À toa em casa? Os consoles de Wii, Xbox 360/one e PlayStation 3 que podem ajudar na manutenção de uma vida saudável.
Veja alguns jogos que podem te ajudar a manter a forma:

ZUMBA FITNESS


O Zumba Fitness é inspirado na modalidade que mistura dança com exercícios aeróbicos, e roda nas plataformas PlayStation 3, Xbox 360 e Wii. Ele tem ritmos comuns latinos, como o merengue, salsa, cumbia, mambo, flamenco e rumba, entre outros. As coreografias são intensas, e permitem uma boa queima de calorias.

JUST DANCE 4


Também disponível para os três vídeo games, o Just Dance 4 é um jogo poderoso.  Ele permite até quatro participantes ao mesmo tempo, e eles tem coreografias diferentes em muitas das músicas. Além disso, possui lista de músicas para exercícios aeróbicos, aumentando a queima de gordura. 

EVERYBODY DANCE


O jogo está disponível para o PlayStation 3 e tem bons recursos para compartilhamento. Competitivo, promove disputas com ritmos que são hits internacionais e você ainda pode gravar sua performance para compartilhar com os amigos nas redes sociais. Ele tem três níveis de dificuldade, e permite a entrada no palco em carreira solo ou por grupos, e também que um jogador desafie o outro para um duelo divertido.

DANCE ON BROADWAY


Os fãs de musicais como Roxane, Hairspray e Dreamgirls não podem perder esse game, que roda no PlayStation 3 e Wii. Esse é para quem está começando, já que tem ritmos mais suaves e fáceis de copiar. Você pode aproveitar para fazer uma carreira (subindo de nível aos poucos) ou jogar músicas livres.

GREASE DANCE


Gostou do filme Grease? Então você vai amar esse simulador para o Xbox 360 que te leva de volta aos tempos da brilhantina. O jogo permite dançar e cantar, só dançar ou mesmo só cantar. Você pode jogar sozinha ou em cooperação com um amigo, um cantando e outro dançando, os dois dançando ou ambos cantando. Você vai evoluindo a medida que joga, passando das coreografias do modo fácil até o difícil.

A Moviment@rte também experimentou e super recomenda. Não acredita? Olha o vídeo! Mas não vale rir!!!



Referências:
http://www.guiadasemana.com.br/bem-estar/noticia/7-jogos-de-videogame-para-emagrecer

http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/games-de-danca-divertem-e-ajudam-a-emagrecer/
domingo,
18
de

Dança para os indígenas

A representação da dança para os indígenas

A dança e a música exercem um papel fundamental na vida social permeada pelo misticismo dos povos indígenas brasileiros.
O índio dança para celebrar em diversas situações: pela boa colheita, para marcar a chegada da adolescência, para homenagear os mortos; ele também dança para pedir proteção: quando vai para a guerra ou precisa se livrar de doenças.




As danças podem ser individuais ou em grupos, mas às mulheres não é dado o direito de participar de algumas danças sagradas as quais utilizam máscaras, amuletos e instrumentos musicais, elas são feitas pelo pajé acompanhado dos homens. As modalidades de dança citadas constituem cerimônias/rituais.

Alguns rituais conhecidos executados pelos indígenas brasileiros:

O toré usa o chocalho indígena chamado maracá para marcar as pisadas dos índios que dançam em círculos. Essa dança é um ritual de união dos povos indígenas.


O kuarup é uma dança executada em frente a troncos kuarup colocados no local em que os mortos homenageados foram enterrados, e é essa a finalidade desse ritual. 

A Acyigua é uma dança executada para resgatar a alma de um índio que tenha sido assassinado. É feita somente pelo pajé e pelo melhor guerreiro caçador da tribo.

Atiaru é executada para afugentar os maus espíritos e chamar os bons. Dançam homens e mulheres, os homens usam cocares de penas, chocalhos e tocando flauta. 

A dança da onça simboliza a valentia do índio que matou a onça com as próprias mãos. Um índio representa a alma da onça e se cobre com sua pele, sem mostrar o rosto. A dança com bater de pés dura a noite inteira.

A dança do Jaguar conta com a participação das mulheres.

Kahê-Tuagê é uma dança voltada para as mulheres e marcada por palmas.


Uariuaiú é uma dança dedicada ao macaco guariba, do qual alguns indígenas acreditam ser descendentes. A dança só tem canto, sem instrumentos, e todos dançam imitando o macaco homenageado.

As danças indígenas também exerceram grande influência no repertório de danças do folclore brasileiro, podemos citar o cateretê, o caiapó, o cururu, o jacundá e o gato. Cada uma delas é característica de uma região por onde a tribo indígenas que as executavam passou ou habitava.

























Referências:
* http://pib.socioambiental.org/pt/povo/matipu/767
* http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar./index.php?option=com_content&view=article&id=839&Itemid=1
* Imagens do Google
domingo,
18
de

Dança, Arte e Terapia

Vamos falar da dança enquanto Arte e Terapia! 

Alguns projetos sociais que utilizam a dança como meio de interação social e construção da cidadania:


Nosso interesse é saber como a dança atua no indivíduo emocionalmente, fisicamente e culturalmente. Tentaremos trazer para o blog dicas de locais onde essa atividade pode ser realizada atendendo a uma vasta faixa etária. 

Moviment@arte: a arte de movimentar expressivamente corpo!
Venha conosco nessa viagem!!!!!

* www.projetodancarte.com.br

"O Projeto Dancarte vêm com perspectivas sociais bem definidas, com o objetivo de ampliar e estimular a produção e o consumo da arte e cultura, não somente como desenvolvimento intelectual, mas como conjunto de valores sociais e costumes que contribuem para a construção da cidadania, e promovem a inclusão social, não só de jovens e crianças mas também de adultos em busca de uma vida compartilhada e articulada"

* www.dancaravida.org.br 

"O Projeto Social Dançar a Vida, recebe crianças e adolescentes de diversas comunidades do Rio de Janeiro, nos bairros da Tijuca, Barra da Tijuca e localidades do seu entorno, onde encontram-se comunidades de baixa renda como o Morro da Formiga, Borel, Salgueiro, Tijuquinha, Rio das Pedras entre outros. Partindo do princípio de que a arte é um dos melhores caminhos para se alcançar a qualidade de valores morais e educacionais, esse projeto investe num programa educacional voltado para o ensino da dança, buscando uma visão integral do ser humano."

Referências:
* www.projetodancarte.com.br
* www.dancaravida.org.br
domingo,
18
de

Culturas que influenciaram a dança no Brasil e no mundo

Um pouco da história e da origem da dança

Desde a antiguidade, a humanidade já tinha na expressão corporal, através da dança, uma forma de se comunicar. Encontramos influências culturais dos países onde são dançados e de onde são originários os ritmos. Cada cultura transporta seu conteúdo às mais diferentes áreas, e dentre estas, as danças absorvem grande parte desta transferência, pois sempre foi de grande importância nas sociedades através dos tempos, seja como uma forma de expressão artística, como objeto de culto aos deuses ou como simples entretenimento. No entanto, em tempos mais remotos, o sentido da dança tinha um caráter místico, pois era muito difundida em ritos religiosos e raramente era dançada em festas comemorativas. O Renascimento cultural dos séculos XV / XVI trouxe diversas mudanças no campo das artes, cultura, política, dentre outras. Dentro deste contexto, a dança também sofreu profundas alterações que já vinham se arrastando através dos anos. Nesta época, a dança começou a ter um sentido social, isto é, agora era dançada em festas pela nobreza apenas como entretenimento e como recreação. Desde então, a dança social foi se transformando, e aos poucos tornou-se acessível às camadas menos privilegiadas da sociedade, que já desenvolviam outro tipo de dança: as danças populares, que inevitavelmente, com estas alterações de comportamento, foram se unindo às danças sociais, dando origem a uma nova vertente da música, dançada por casais, que mais tarde seria denominada como Dança de Salão. 

Mais um pouco de história

Na Antiguidade, a dança se revestia de duas formas: dança sacra (que fazia parte das cerimônias religiosas – hebreus) e dança profana. Entre os gregos foi particularmente cultivada a púrica (dança guerreira dos lacedemônios), a fálica (báquica) e a jônica (dança voluptuosa). Em Roma, a dança era considerada um espetáculo e apenas se reservava aos profissionais. A partir do Renascimento a dança tomou um grande desenvolvimento com a Sarabanda, a Pavana, a Corrente, a Gavota, o Minuete, etc. No século XIX apareceram a Contradança (que se transformou na quadrilha), a Valsa, a Polca, a Mazurca, o Scottish, o Pas-de-quatre etc. No século passado surgiu o Boston, só destronado pelas danças exóticas (Cake-Walk, Maxine, One Step, Fox-Trot e Tango). 


Exemplos de danças praticadas na Antiguidade

Os grandes estilos de dança

Existem quatro grandes grupos de estilos de dança, que são: Dança Clássica, Dança de Salão, Dança Moderna e Dança Rítmica.

Dança Clássica

                                       
Dança de Salão
                                                                                                        
Dança Moderna

Dança Rítmica 

Os vários tipos de dança

Ballet, Ballroom, Bolero, Breakdance, Capoeira, Ceroc, Can Can, Cha-Cha-Cha, Contemporânea, Contra-dança, Country Western, Disco, Exotic Dancing, Flamenco e Spanish Gypsy, Folk and Traditional, Foxtrot, Funk, Jazz, Line Dance, Mambo. Merengue, Middle Eastern, Modern, Polka, Danças Religiosas e Dança Sacra, Rumba, Salsa, Samba, Swing, Scottish, Country Dancing, Square Dance, Tango, Twist, Valsa, Western etc.

Ballet
                   
Flamenco

Funk
                                                                                  
Polca

Samba

Twist

Danças populares em alguns países

Espanha – Fandango, Bolero, Jota, Seguidilha, Flamenco. Itália - Tarantela, Furlana. 
Inglaterra – Jiga. 
Polônia – Mazurca e Polca. 
Hungria – Xarda. 
Portugal – Vira, Verde-Gaio, Malhão, Fandango Ribatejano, Pauliteiros de Miranda do Douro, Gota, Chula, Corridinho.
Brasil – Baião e Samba (as danças brasileiras são uma mescla de fatores negros, indígenas e europeus). 


Referências:
Texto: Adaptado do site http://www.brasilcultura.com.br/artes-cenicas/breve-historia-da-danca/
Imagens: Google Imagens   



sexta-feira,
16
de

Como surgiu a dança?

 Dançar, dançar, dançar...é bom demais!

A dança é uma das expressões de arte mais antigas que existem. Na pré-história dançava-se pela sobrevivência, então o homem evoluiu e a dança obteve características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na Idade Média se tornou profana, e ressurgiu no Renascimento.
A dança tem história e essa história que pretendemos mostrar aqui no blog!





Dança Primitiva

A dança nasceu associada às práticas mágicas do homem, com o desenvolvimento da civilização, o rito separou-se da dança.
O homem dançava pela sobrevivência, dançava para a natureza em busca de mais alimentos, água e também em forma de agradecimento. A dança era quase um instinto e esses acontecimentos registrados nas paredes de cavernas em forma de desenhos, ficaram conhecidos como arte rupestre.
O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça e rituais que representavam a caçada.


Danças Milenares

Egito: a dança no antigo Egito era ritualística e tinha características sagradas. Dançava-se para os Deuses, em casamentos e funerais.



Grécia: a dança surgiu de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu poder mágico, assim os vários deuses gregos eram cultuados de diferentes maneiras. 
As danças preparavam fisicamente os guerreiros e sempre eram feitas em grupos.


Roma: a dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar sua importância no Renascimento. Na Roma a dança era feita no início dos combates. Os gladiadores dançavam para os nobres romanos.


Idade Média: nesse período, a dança, como todos os outros movimentos artísticos, sofreu um retrocesso. A dança, pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi considerada profana, porém, continuou sendo praticada pelos camponeses.



Renascimento: a dança volta com tudo, ressurge e é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto social e tornando-se mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por pessoas e grupos organizados sendo conhecida como balé. Até essa época a dança era algo improvisado, só a partir do Renascimento passa a ser considerada divertimento, surgindo repertórios de movimentos. O uso do termo balé, na época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. A moda do balleto na Itália se espalhou também pela França durante o século XVI. 
O século XVII é considerado o grande século do balé, saindo dos salões e transferindo-se para os palcos, provocando mudanças na maneira de se apresentar surgindo, assim, os espetáculos de dança.
A partir do século XVIII o drama-balé-pantomima é executado nos palcos dos teatros por verdadeiros profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o seu esplendor, com ricos e belos cenários e figurinos. O balé passa a contar uma história com começo, meio e fim.



Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época, falava de histórias de fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre o homem e o mundo. É nessa época, século XVIII, que os bailarinos começam a usar sapatilhas, completando a revolução do balé.
Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a dança, era Isadora Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta, mais ligada à vida real.


Dança Moderna: a dança moderna é uma negação da formalidade do balé. Os bailarinos trabalham mais livres, porém não rompem completamente com a estrutura do balé clássico. Os movimentos corporais são muito mais explorados, existe um grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano. Solos de improvisação são bastante frequentes. 
Martha Grahan e Nijinski são os grandes revolucionários da dança dessa época. Serge Pavlovitch Diaglhilev, ou Nijinski, russo, mesmo não sendo um dançarino, criou condições míticas para a dança. Marta Grahan nos Estados Unidos na década de cinquenta criou uma nova maneira de dançar independente da música, baseando-se principalmente nos sentimentos que qualquer som pode provocar, abrindo espaço para todas as possibilidades da dança.



Dança Contemporânea

A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria. Os movimentos rompem com os movimentos clássicos e os movimentos da dança moderna, modifica o espaço, usando não só o palco como local de referência.
A dança contemporânea é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino escreve no tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os temas refletem a sociedade e a cultura nas quais estão inseridos, uma sociedade em mudança, são diversificados, abertos e pressupõem o diálogo entre o dançarino e o público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é dotado de maior autonomia.
A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida.
A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la.


Referências Bibliográficas

Imagens retiradas do google
* http://www.brasilescola.com/artes/danca.htm
* https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a
* http://www.esmeraldanoticias.com.br/entretenimento/em-que-ano-surgiu-a-danca/